No ramo da engenharia da manutenção existem várias atividades visando melhorar o desempenho dos equipamentos, seus índices de disponibilidade, confiabilidade além dos KPIS de excelência da manutenção. Porém dentre estas, existe uma específica, que põe a prova todos os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo dos anos de estudo e atividades de um engenheiro: Análise de Falhas (e prevenção). E falando de forma particular, é a atividade que mais me anima.
Bem, para aqueles que nunca trabalharam no
ramo da engenharia da manutenção, ou que trabalham, mas a Análise e
Prevenção de Falhas não faz parte do seu escopo de trabalho, aqui vai
uma breve explicação.
A Análise de Falhas, é uma atividade que tem como
ponto de partida a parada do equipamento por uma falha (obviamente) que
satisfaça critérios preestabelecidos pelas diretrizes de manutenção da
empresa para que a mesma seja tratada de forma especial, tal como uma
falha crítica/catastrófica (de grande relevância para o processo
produtivo ou segurança dos colaboradores) ou recorrente sem causa
estabelecida. Porém isto depende sempre das diretrizes de manutenção da
empresa. Bem, dito isso, cabe o engenheiro responsável pela análise da
falha, detectar as causas, e de forma crucial, a causa raiz para
prevenir a recorrência desta falha.
Explicações prévias feitas, vamos ao que interessa,
porque esta atividade da engenharia de manutenção é tão excitante para
alguns (de fato existindo empresas especializadas neste ramos de
atividade)? A resposta é bem simples. Além de exigir conhecimentos de
engenharia das mais diversas áreas, forçando o engenheiro na maioria das
vezes a recorrer à seus alfarrábios além de literaturas de diversos outros ramos das engenharias e ciências,
o engenheiro assume um papel que geralmente o tira da zona de conforto.
Agora ele não é mais um engenheiro, e sim um investigador, e tal qual
precisa agora agir. Seus conhecimentos de engenharia agora não são mais
suficientes para solucionar o sentidos, sua capacidade de abstração, persuasão e o mais importante:
Raciocínio lógico, frio e calculista. Agora o ambiente corporativo
industrial dá espaço a um cenário de mistério (talvez não noir) onde o
engenheiro é o protagonista que deve conduzir a trama com maestria até
sua conclusão.Fonte: Artigo de Glauber Maciel, Engenheiro Eletricista especializado em manutenção de equipamentos industriais com perfil de Liderança
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